segunda-feira, 18 de maio de 2009

O Pai da Criança - Parte 1

Primeiro, que vou relatar o porque do nome do blog “ O Pai da Criança”. Ao que me refiro, é que desde quando os sábios gregos, inventaram o Estado e suas atribuições, visando o “Direito” das pessoas. Em uma pesquisa antropológica visando encontrar as formação do Estado, buscando suas relações intrínsecas e extrínsecas com a organização da humanidade.
Na organização do Estado, o homem concentra seu poder sobre outro homem em um único cargo oficial. Cargo absoluto; Pode, sem dúvida, mediar seu poder sobre uma delegação especifica; nos demais casos, e desde quando o Estado não seja derrubado, esse poder continua a disposição da autoridade central. Em mãos do Estado o poder adota diversas formas e no uso de suas atribuições pode proibir, matar, encarcerar, escravizar, multar, etc. Mas as forças do Estado não tem projeções meramente negativas. O Estado se apóia nas forças intregadoras da sociedade: o amor, a lealdade, a depedência recíproca, a fé religiosa, a tradição e as forças de costumes.
Então, quando nós nascemos, todos os seres humanos, tem por obrigação ser registrados, isto é, os pais entregam o seu filho ao Estado, nesse caso existe um acompanhamento desde muito cedo. Ao nascer, o Estado fica com as digitais das crianças, esse procedimento é chamado de “teste do pezinho”, esse é o primeiro passo, que a pessoa tem “direito” depois de estar devidamente “registrada” em cartório, porque o Estado (Pai) cobra isso dos seu povo alegando despesas ao nascer, porque em muitos casos os cidadãos não tem condições financeiras para pagar um parto aonde não possa colocar em risco a vida de suas esposa e filho e além que o estado enfantiza o registro imediato, isto é, o Estado paga os Pais terem seus filhos e para registrar os seus filhos. Depois de fazerem o que o Estado manda, é feito o procedimento médico e é entregue o “ Cartão da Criança”, para que haja um acompanhamento em sua infância para que não possam contrair quaisquer doenças que são: cachumba, sarampo, rubeola, tuberculose, catápora, etc. Claro, o Estado (Pai) quer todos os seus cidadãos(Filho) fortes e com saúde. Tomas Hobbes diz o seguinte sobre o Estado (Pai).

“Isso significa dizer que o governante, ao contrario do pai e do dono de escravos, necessita que sua própria autoridade obtenha consentimento para que seja considerada legítima. Em princípio, um soberano que governa como um pai, segundo o modelo do Estado paternalista, ou pior ainda, como um senhor de escravos segundo o modelo de Estado (Pai).

É claro, que o governo não quer ter tanta despesas assim desde muito cedo, então, ele aciona o seu aliado governamental, so que é minoritária (municipios) em poderes, mas são muitos que vigoram o crescimento de uma nação. O munícipio tem por obrigação acolher, orienta-lo, dar-lhe lazer e educação e propor um desenvolvimento crucial na infância. Depois da criança ter passado por procedimentos médicos, vem a fase da educação infantil. Alguns pais de famílias por não ter condições financeiras para que se possa colocar os seus filhos em escolas particulares. Eles, não tem outra alternativa há não ser matrícula-los em Escolas do Município. Sendo, que em nenhum momento o município lhe dar o direito de progredir em nenhum setor, porque as pessoas que moram em determinadas cidades pequenas aonde não existe nenhuma projeção ou melhora na sua economia, os seus habitante não tem escolhas, tem que ficar mesmo.
A criança, quando começa a estudar começa a ser instruida em seus deveres e direitos como aluno do municipio. Então, ela passa a ter uma concepção da comunidade local, de suas tradições e de seus costumes. O cidadão ainda criança, consegue alcançar suas metas como aluno e passa agora para outra fase, fase essa que é complicada. Como o termino do Ensimo Fundamental, ela vai para o Ensino Médio(Estado).
O Estado tem por obrigação, dar condições para seus aprendizados, como ele agora se encontra na pré-adolescencia, aonde se encontra cheio de duvidas e certezas. Num aparato legal, o Estado lhe dar proteção, através do seu Estatuto da Criança e do Adolescente, visando que o adolescente faça parte de um grupo chamado “futuro do país” e não faça parte das mazelas, isto é, escravidão infantil, trafico, criminalidade, etc. Não, isso o Estado não quer, O Estado alega que ainda você é muito novo, para ficar na criminalidade, traficos e demais situações pejorativas. Por isso, que existe o Estatuto, para lhe dar “garantias”, o Estado ainda lhe dar apoio em Casas de Reabilitação, para que os adolescente possam ter um acompanhamento por profissionais. Mas isso não chega a ser o ponto crucial para uma melhora. Para ter um total controle sobre os cidadãos, quando o jovem ainda não atinge a maioridade o Estado possibilita a utilização por meios de ações sociais, a inclusão dos jovens, o reconhecimento nessa idade; O Estado lhe garante o direito a identificação, RG, CPF, TE, etc. Lógico o Estado Civil em nenhum momento quer perde-lo. Eu digo o seguinte:
Quando eles nascem, nós os inscrevemos, nomeamos, batizamos. Essa é a lei da captura! É claro! O ser que não é registrado não conta; mate-o na campina ou no deserto, mate-o na montanha ou na planicie, dá na mesma! A natureza ama a morte; ela não pune!
O que é sagrado, por exemplo, é o estado civil! Claro! E ele quem defende o homem. O homem é sagrado porque está inscrito no estado civil! Respeito ao estado civil, o Deus legal! De joelhos!
O Estado pode matar, porque ele tem o direito de modificar o estado civil. Quando ele fez decapitar duzentos mil homens numa guerra, ele os risca em seu estado civil, ele os suprime pela mão de seus escrivãos. Esta feito, mas nós, que não podemos alterar a vida. Estado civil, gloriosa Divindade que reina nos templos das municipalidades, eu te saúdo. És mais forte que a natureza”

Nenhum comentário:

Postar um comentário

opiniões!!! A vontade.